quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Império Romano - Aula II


Boa noite alunos e seguidores da nossa página; hoje abordaremos nossa segunda parte sobre a Civilização Romana; especificamente sua fase imperial e sua decadencencia em 476 d.C.



Devemos entender que durante a fase da república a crise política em Roma estava bastante complicada visto que uma luta pelo poder dividia as diversas facções politicas; era o Primeiro Triunvirato.
No ano de 59 a.C , Roma se via governada por Gaius Julius Cesar, Pompeu e Marco  Crasso, que se juntaram para formar uma aliança forte. Julio Cesar era um cônsul romano e Pompeu foi um grande general, muito admirado por suas conquistas e Crasso era reconhecido como o homem mais rico de Roma. Os motivos dessa junção era de puro interesse particular era evitar uma guerra civil entre os se não mais admirados os mais influentes em Roma Pompeu , nesse tempo , aliou-se aos conservadores que temiam a ambições de César e, mesmo tendo sido-­lhe proposto um casamento com a sobrinha de Cesar, Pompeu recusou e casou-se com uma sobrinha de um inimigo de Cesar, o que preparou um cenário político pra uma futura Guerra Civil o que de fato aconteceu pois Pompeu ordena a volta de Cesar para Roma para ser destituído do poder de Consul o que de fato Cesar não aceita. Volta para Roma com sua Legiões para guerrear com Pompeu. Este foge para o Egito onde foi assassinado por Ptolomeu. O Egito já vivia também uma crise politica que leva a Cesar conhecer a famosa Cleópatra estabelecendo uma aliança política e pessoal com Cesar (sobre Cleópatra e sua história na politica em Roma comentaremos no grupo do Facebook Historia para o ENEM)

Cesar, agora cônsul único, estabelece uma forte ditadura em Roma não sendo exagero afirmar que ele era Imperador de fato, mas não de direito. Esta ditadura leva ao senado assassinar Cesar e provocar um vazio no poder levando ao Segundo Triunvirato.
Ao contrário do primeiro Triunvirato Romano, este segundo Triunvirato foi oficialmente reconhecido em 43 a.C , aprovado pela Assembléia do Povo (orgão equivalente ao Senado, formado por Octavianus Augustus (Octávio Augusto), Emílio Lépido e Marco António, tendo estes o poder supremo por 5 Anos.
De imediato estes Triunviros deram inicio aos assassinos de Cesar (sua morte foi bastante sentida pela população) principalmente Marcus Brutus, sobrinho de Catão (Brutus que Cesar se referiu quando disse : “Até tu Brutus, filho meu me traíste” Ressalto que Brutus não era seu filho) e Gaius Longinus Cassius, ambos os maiores conspiradores.
Senadores assassinando Cesar

Mas três pessoas no poder de Império era demais . Após os cinco anos de poder, os trés foram re-eleitos e  Lépido, numa tentativa falha de tomar o poder, fora exilado e jogado pra fora do cenário político. Restavam Marco Antonio e Octávio e agora a Guerra Civil tem seu segundo capítulo e tal combate aconteceu. Vale lembrar que Marco Antonio e exemplo de Cesar também estabeleceu uma aliança com Cleópatra (a mulher devia ser comandar o Bonde das Poderosas na antiguidade), retratado pela Batalha de Actium no mar da Grécia, onde a frota de Octavius (comandada pelo general Agripa) derrotou a frota de Marco Antonio (apoiada pelos Egípcios e Cleópatra). Era o fim do Triunvirato, com Marco Antonio e Cleópatra fugindo para o Egito e com a perseguição de Octavius, resultando no suicídio de Cleópatra e Marco Antonio.

O Alto Império Romano
O Império se estabeleceu o em Roma quando Caio Otávio, apos vencer Marco Antonio com exército fiel e numero. O Senado se viu obrigado e ao mesmo tempo evitar uma nova Guerra Civil concedeu lhe vários títulos que legalizaram seu poder absoluto: cônsul vitalício, censor, imperador, príncipe do Senado e, finalmente, Augusto (somente atribuído aos deuses e que permitia a Otávio escolher seu sucessor) o que permitiu ele elaborar diversas reformas reorganizando as províncias, dividindo as em imperiais (militares) e senatoriais (civis) indicando os governadores e os controlava através de inspeções diretas e relatórios anuais feitos pelos sucessores dos mesmos. Criou o sistema estatal de cobranças de impostos, acabando com a concessão da arrecadação a particulares (publicanos). 
Como cinema "imagina" que seria Cleópatra (Atriz Angelina Jolie)

No plano social, acabou com a tradicional superioridade do patriciado e criou um sistema censitário baseado na renda anual de cada um.
 Não tendo herdeiros diretos, Augusto indicou como sucessor seu genro, Tibério. Não obstante, as indicações seguintes seriam em geral feitas pelos militares, notadamente da Guarda Pretoriana. Com Augusto começou a dinastia Julio­Claudiana do Império Romano, a qual seria continuada pelos Flávios até 96 d.C., quando terminaram os chamados Doze Césares. Em seguida viriam os Antoninos e mais tarde os Severos, já no século III.

O Baixo Império Romano
No século III o império é abalado por crises econômicas, militares e uma crise do escravista. A crise econômica tinha suas origens fim das guerras de conquista que vai levar a conseqüente redução do número de escravos e de espólios. O déficit orçamentário, resultante do aumento das despesas, levou o poder político a aumentar excessivamente os impostos. Os preços se elevaram os mercados se retraíram e a produção declinou.
O Império Romano, já na época de Augusto, abrangia a maior parte do mundo então conhecido. Suas legiões garantiam a dominação das províncias, fornecedoras de riquezas que fizeram a grandeza de Roma. Começou o êxodo urbano, a concentração da vida no campo em propriedades auto-suficientes, chamadas vilas, precursoras dos feudos medievais.
Caracterizavam se pela economia agrária de consumo, com o trabalho exercido em termos de meação. Os clientes (romanos) e os colonos (germânicos) cultivavam a terra, entregando metade da produção ao dono da mesma. Os pequenos proprietários endividados (precários) tinham o mesmo estatuto, sendo por serem livres, ao passo que clientes e colonos viam-­se presos área em que trabalhavam.

Nessa mesma época, agravou se a crise religiosa. O Cristianismo começou a se difundir pelo Império logo após o martírio de Cristo, ocorrido no reinado de Tibério. Os Apóstolos iniciaram sua difusão e São Pedro fundou o Bispado de Roma; foi martirizado juntamente com São Paulo na época do imperador Nero. Este foi o autor da primeira perseguição aos cristãos. Nas perseguições posteriores, os cristãos foram acusados de não cultuar os deuses pagãos nem o imperador (considerado divino desde que Otávio se tomou Augusto). Além disso, atribuíam­ lhes a responsabilidade pelas calamidades que ocorressem: enchentes, tempestades, pestes e incêndios (Nem os cristãos e nem Nero colocou fogo em Roma falaremos sobre isso numa próxima oportunidade). A ultima perseguição foi desencadeado entre 303 e 304, pelo imperador Diocleciano (284­304). Quase sempre, os imperadores tentavam colocar a população contra os cristãos, buscando o apoio da plebe pagã.
Cristãos sendo perseguidos e massacrados

Contudo, as perseguições tiveram um efeito contrário ao esperado, pois acabavam convertendo os espectadores pagãos, impressionados com a firmeza e resignação dos cristãos dos diante dos sofrimentos. Em 313, Constantino baixou o Edito de Milão, proibindo as perseguições aos cristãos e dando lhes liberdade de culto. A partir de então, a difusão do Cristianismo ganhou um impulso ainda maior: em 390, o imperador Teodósio proibiu o culto pagão e oficializou o Cristianismo.

Causas da decadência do Império Romano
Podemos apontar como as causas da crise do Império Romano:

A Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração e controle militar (defesa); A Com o fim das guerras de conquistas também diminuiu a entrada de escravos. Com menos mão de obra ocorreu uma forte crise na produção de alimentos. A queda na produção de alimentos gerou a diminuição na arrecadação de impostos. Com menos recursos, o império passou a ter dificuldades em manter o enorme exercito; O Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política;ao Crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador); O  Aumento da corrupção no centro do império (Roma) e nas províncias (regiões conquistadas);
Estes motivos enfraqueceram o Império Romano, facilitando a invasões dos povos bárbaros germânicos no século V.
Como vimos a crise do Império romano foi essencialmente os problemas que surgiram como conseqüência de uma crise econômica (no grupo do facebook já está postado  uma reportagem sobre mais aprofundada sobre essa crise) e foram completados pelos aspectos político militares. A crise do escravismo provocou a retração da produção. O déficit orçamentário gerou a política fiscal que levou à estagnação do comércio e a ruralização. O corte das despesas militares foi fatal. Aproveitando se da fraqueza do Império, os bárbaros começaram a se infiltrar nas fronteiras, primeiro pacificamente, depois pela força
O Cristianismo, no início de sua propagação, constituiu um elemento desintegrador na medida em que a política do culto imperial atribui se ao imperador origem divina. No período de crise do Baixo Império, entretanto, o Cristianismo se transformou em um fator de sustentação do Império, que alias subsistiu formalmente durante toda a Idade Média, sustentado pela Igreja.
A cultura romana pouco teve de original, uma vez que as conquistas provocaram um sincretismo cultural, no qual os valores romanos foram substituídos ou modificados. Mas o Direito Romano e a língua latina permanecem como as grandes contribuições de Roma para a civilização ocidental.

Vamos assistir uma Vídeo Aula sobre Roma



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Civilização Romana - Aula I




Olá alunos, tudo bem?? Tenham todos uma semana com muitos estudos. HJ abordaremos uma aula de um total de duas sobre a uma das civilizações mais fascinantes da nossa história: A Civilização Romana.




A história de Roma esta entre um dos mais longos das civilizações cobradas no ENEM devido não só ao fascínio desta civilização como ao legado histórico e artístico que nos legou a atualidade. Sua formação tanto lendária como histórica assim como seu período republicanos com as lutas politicas, sociais e revoltas e conquistas territoriais com guerras a posterior fase do Império Romano com imperadores que entraram no nosso imaginário popular. Os conteúdos abordados pelo ENEM no que se refere a esta civilização não cobra a parte factual mas sim uma interpretação ou melhor um esforço interpretativo que problematizam o contexto histórico, seja a partir de textos de historiadores, seja de fontes históricas como pinturas, fotografias, literatura, discursos políticos, entre outros. Porém, para um entendimento melhor dessas fontes históricas é necessário um entendimento da sua história factual, ou seja, de seu conteúdo histórico.

Romulo e Remo amamentados por uma loba
uma das lendas sobre a origem de Roma
No que tange ao conteúdo em torno do Império Romano, vários temas podem ser abordados nas questões, como o grande florescimento artístico e cultural que ocorreu no chamado período da Pax Romana (“Paz Romana”), no qual apareceram figuras como o poeta Virgílio, autor de Eneida;  a forma de organização política e administrativa do Império; as hierarquias do exército; as construções de engenharia e os monumentos arquitetônicos; os deuses romanos, entre outros. Além desses temas, típicos do apogeu do Império Romano, há também os temas relacionados com a Crise do Império, tais como as Invasões Bárbaras e a expansão do cristianismo. Outro eixo de temas que também pode ser eventualmente explorado no Enem refere-se ao legado romano para o Ocidente
Os períodos da história de Roma
A história de Roma é dividida em três momentos a saber
  • Monárquico (753-509 a.C.);
  • Republicano (507-27 a.C.);
  • Imperial (27 a.C. – 476 d.C.).
 Período Monárquico: o domínio etrusco
Ao que parece baseando nas lendas sobre o período Monárquico , a cidade deve ter sido governada por reis de diferentes origens; os últimos de origens etrusca, devem ter dominado a cidade por cerca de cem anos. onde os reis de origem etrusca deram a Roma o aspecto de cidade realizando diversas obras publicas como templos, drenagens de pântanos e um sistema de esgoto.
Nessa época, a sociedade romana estava assim organizada:
  • Patrícios ou nobres: Descendentes das famílias que promoveram a ocupação inicial de Roma. Eram grandes proprietários de terra e de gado.
  • Plebeus: Em geral, eram pequenos agricultores, comerciantes, pastores e artesãos. Constituíam a maioria da população e não tinham direitos políticos.
  • Clientes: eram homens de negócios, intelectuais ou camponeses que tinham interesse em fazer carreira pública e que por isso recorriam à proteção de algum patrono, geralmente um patrício de posses.
  • Escravos: Eram plebeus endividados e principalmente prisioneiros de guerra. Realizavam todo o tipo de trabalho e eram considerados bens materiais. Não tinham qualquer direito civil ou político.

Como ultimo rei etrusco, Tarqüínio, o Soberbo. a monarquia cai em 509 a.C., provavelmente por ter descontentado os patrícios com medidas a favor dos plebeus e tem inicio o período chamado de Republica.
Período Republicano
República é uma palavra de origem latina e significa “coisa pública”. Durante a passagem da monarquia para a república, eram os patrícios monopolizaram o poder como controle das instituições políticas. Concentrando o poder religioso, político e a justiça, eles exerciam o governo procurando se beneficiar.
Para os plebeus, sem direito à participação política, restavam apenas deveres, como pagar impostos e servir o exército.


Organização política e social na república
Na república, o poder executivo que era praticado pelo rei foi entregue a dois cônsules que exerciam o cargo por um ano e eram auxiliados por um conselho de 100 cidadãos, responsáveis pelas finanças e pelos assuntos externos. Esse conselho recebia o nome de Senado, e a ele competia promulgar as leis elaboradas pela Assembleia de Cidadãos, dominada pelos patrícios.
À medida que Roma cresceu e se tornou poderosa, as diferenças entre patrícios e plebeus se acentuaram. Marginalizados, os plebeus desencadearam uma luta contra os patrícios, que se estendeu por cerca de dois séculos (V-IV a.C.) dessas lutas os plebeus foram conquistando direitos ente eles o de eleger seus próprios representantes, chamados tribunos da plebe. Os tribunos tinham o poder de vetar as decisões do Senado que fossem prejudiciais aos interesses dos plebeus, a proibição da escravização por dívidas e o estabelecimento de leis escritas, válidas tanto para os patrícios quanto para plebeus. Até então, em Roma, as leis não eram escritas e os plebeus acabavam julgados conforme os critérios dos patrícios. Estabelecendo as leis por escrito, os plebeus garantiam um julgamento mais justo.
Os plebeus conquistaram ainda a igualdade civil, com a autorização do casamento entre patrícios e plebeus; a igualdade política, com o direito de eleger representantes para diversos cargos, inclusive o de cônsul; e a igualdade religiosa, com o direito de exercer funções sacerdotais

A estrutura do poder ficou assim:
  • Cônsules: chefes da República, com mandato de um ano; eram os comandantes do exército e tinham atribuições jurídicas e religiosas.
  • Senado: composto por 300 senadores, em geral patrícios. Eram eleitos pelos magistrados e seus membros eram vitalícios. Responsabilizavam-se pela elaboração das leis e pelas decisões acerca da política interna e externa.
  • Magistraturas: responsáveis por funções executivas  e judiciária, formadas em geral pelos patrícios.
  • Assembléia Popular: composta de patrícios e plebeus; destinava-se a votação das leis e era responsável pela eleição dos cônsules.
  • Conselho da Plebe: composto somente pelos plebeus; elegia os tributos da plebe e era responsável pelas decisões em plebiscitos (decretos do povo).

A expansão das fronteiras romanas
As Guerras Púnicas deu a Roma o monopólio
comercial do Mar Mediterrâneo

Logo apos a instalação da República, Roma da inicio a suas guerras de expansão que podemos colocar em dois objetivos: defender Roma  dos povos vizinhos rivais e tomar posse de terras necessárias à agricultura e  ao pastoreio. Assim, apos sucessivas guerras, em um espaço de tempo de cinco séculos, estas politica de guerras de conquista permitiu que o Roma de pequena cidade incorporasse um grande império ocupando parte dos continentes europeu, asiático e africano.
O avanço das forças militares romanas colocou o Império em choque com Cartago e Macedônia, potências que nessa época dominavam o Mediterrâneo. As rivalidades entre os cartagineses e os romanos resultaram nas Guerras Púnicas (de puni, nome pelo qual os cartagineses eram conhecidos).
As Guerras Púnicas desenvolveram-se em três etapas, durante o período de 264 a 146 a.C. Ao terminar a terceira e ultima fase das Guerras Púnicas, em 146 a.C., Cartago estava destruída. Seus sobreviventes foram vendidos como escravos e o território cartaginês foi transformado em província romana. Com a dominação completa da grande rival, Roma iniciou a expansão pelo Mediterrâneo oriental (leste). Assim, nos dois séculos seguintes, foram conquistados os reinos helenísticos da Macedônia, da Síria e do Egito. No final do século I a.C., o mediterrâneo havia se transformado em um “lago romano” ou, como eles diziam, Mare Nostrum(“nosso mar”).





Esta questão caiu na prova do Enem de 2000, tente resolver esta questão sobre o sistema de leis na Roma Clássica, no decorrer da passagem do período republicano para o período imperial. A resolução está go abaixo da questão, com comentários e habilidades cobradas na prova. a questão foi adaptada de forma a não prejudicar o entendimento



Leia os ditos abaixo:
“Somos servos da lei para podermos ser livres.” Cícero

“O que apraz ao príncipe tem força de lei.” Ulpiano

As frases acima são de dois cidadãos da Roma Clássica que viveram praticamente no mesmo século, quando ocorreu a transição da República (Cícero) para o Império (Ulpiano).
Tendo como base as sentenças acima, considere as afirmações:
I-  A diferença nos significados da lei é apenas aparente, uma vez que os romanos não levavam em consideração as normas jurídicas.
II- Tanto na República como no Império, a lei era o resultado de discussões entre os   representantes escolhidos pelo povo romano.
III- A lei republicana definia que os direitos de um cidadão acabavam quando começavam os direitos de outro cidadão.
  IV- Existia, na época imperial, um poder acima da legislação romana.
Estão corretas, apenas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

Resposta: Letra E
Habilidade: Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades.
Comentários: Os romanos criaram uma legislação bem elaborada, que influenciou fortemente nosso sistema jurídico. Mesmo com o advento da república em Roma, não havia democracia nos moldes modernos, com votação direta para representantes do governo. Já no período Imperial, o imperador estava acima das leis, sendo considerado um representante dos deuses.



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

GRÉCIA II PERÍODO CLASSICO



GRÉCIA II PERÍODO CLASSICO



Chama-se de Período Clássico Grego aquele em que as cidades-Estados Gregas disputaram a supremacia sobre toda a Grécia. Fase essa marcada por disputas por hegemonias e praticas imperialistas no mundo grego, que acabaram em uma guerra fratricida entre os próprios gregos,levando a sua decadência. A primeira potência hegemônica foi Atenas, seguida por Esparta e, finalmente, por Tebas.

Toda esta situação tem inicio com as Guerras entre os Gregos e os Persas;

As guerras médicas ou Pérsicas 
no Período Clássico


 Com intuito de conquista do monopólio econômico do Mar Egeu os Persas conquistam do Oriente Próximo e todas as colônias gregas do litoral da Ásia Menor foram incorporadas porem, de inicio os Persas respeitaram a autonomia dessas cidades, porém, os persas passaram a exigir impostos e incorporaram as cidades a seu império. A cidade de Mileto e algumas outras iniciaram uma rebelião, apoiadas por Atenas. Esse foi o motivo imediato para o conflito entre gregos e persas.

No ano 490 a.C., os persas desembarcaram seu exército na planície de Maratona, a poucos quilômetros de Atenas. Nesse local, foram atacados pelos atenienses, comandados por Milcíades, que derrotou os invasores. Com essa vitória, o prestígio de Atenas aumentou entre os gregos. Dez anos depois, os persas fizeram uma dupla ofensiva. Por terra, venceram os espartanos no desfiladeiro das Termópilas, onde morreu Leônidas, o célebre rei de Esparta. Por mar, uma numerosa frota foi destruída na baía de Salamina pelos atenienses, comandados por Temístocles. Sem o apoio da esquadra, o exército persa recuou para Platéia onde foi vencido pelos espartanos e atenienses, liderados por Pausânias, em 479 a.C.
Os gregos passaram então à ofensiva. Organizaram uma liga militar com sede em Delos (uma ilha do mar Egeu); a chefia foi confiada a Atenas. O tesouro comum foi usado para construir uma poderosa armada que, sob o comando de Címon, assolou as posições persas no litoral asiático. Em 448 a.C., pelo Tratado de Susa (Paz de Kallias), os persas reconheceram a supremacia grega no Egeu.

A hegemonia de Atenas no Período Clássico
O fim da guerra tornou desnecessária a Confederação de Delos. Entretanto, os atenienses resolvem manter a liga militar pois os recursos de Delos torna-se necessário a economia de Atenas tornando aquilo que era contribuição em obrigação. Era o inicio da Era de Ouro de Atenas e do seu imperialismo. Neste periodo, o século V a.C,  Atenas foi governada por Péricles (444 a 429 a.C.) e suas instituições e a democracia atingiram seu ponto máximor. Diversas obras públicas foram iniciadas, gerando empregos; os membros dos tribunais e da Assembleia passaram a receber pagamentos; as camadas inferiores puderam participar do Arcontado e Péricles cercou-se dos maiores artistas e intelectuais da Grécia, como Fídias, Heródoto e Anaxágoras.
Essa hegemonia, contudo, criou uma série de inimigos para Atenas, pois feria a autonomia das demais cidades- Estado; por outro lado, o controle exercido sobre a Grécia, pela. Confederação de Delos desrespeitava o princípio de soberania das cidades.

A Guerra do Peloponeso e a hegemonia espartana


Muitas Cidades Estado da Grécia, cuja localização no interior os colocava a salvo da frota ateniense, ligaram-se a Esparta numa liga de oposição a Delos; era a Liga do Peloponeso, francamente hostil a Atenas e à Confederação de Delos que ela mantinha sob controle. Uma guerra entre ambas era inevitável
Em 431 a.C., um incidente transformou essa rivalidade em guerra. As ambições territoriais de Atenas em expandir-se para o Ocidente levou-a a apoiar e celebrar uma aliança com Córcira, colônia de Corinto — aliada de Esparta. Com isso, explodiu a Guerra do Peloponeso, que duraria 27 anos e deixou a Grécia completamente exaurida pelas destruições recíprocas.
Entre 431 e 421 a.C., os espartanos invadiram a península da Ática. A população de Atenas resistiu em suas extensas muralhas, ao mesmo tempo em que sua frota atacava o Peloponeso. No ano 429 a.C., devido à má alimentação e às péssimas condições de higiene, a peste provocou centenas de mortes, da qual foi vítima o próprio Péricles. Em 421 a.C., Atenas e Esparta celebraram a Paz de Nícias, estabelecendo que não haveria mais guerra durante 50 anos.
Em 413 a.C., porém, instigados pelo ambicioso Alcibíades, os atenienses prepararam uma campanha militar na Sicília, com o propósito de conquistar Siracusa, aliada de Corinto, e que abastecia o Peloponeso com alimentos. Começava a segunda fase da Guerra do Peloponeso.
Acusado por seus adversários políticos, Alcibíades refugiou-se entre os espartanos, aos quais entregou os planos de Atenas. Em 413 a.C., a esquadra ateniense foi destruída em Siracusa. Em 404 a.C., devido à grande ofensiva dos espartanos, que mantiveram um exército na Ática e ampliaram a sua frota, Atenas foi derrotada na batalha de Egos-Pótamos pelo general espartano Lisandro. Os muros de Atenas foram destruídos e a frota caiu nas mãos de Esparta.
A hegemonia exercida por Esparta não era menos opressora que a de Atenas. Na Ásia, os espartanos iniciaram uma ofensiva contra os persas. Não conseguindo, porém, manter o domínio sobre seus inimigos na Grécia e combater ao mesmo tempo no exterior, Esparta assinou, em 387 a.C., a Paz de Antálcidas com o persas. Além da paz, o tratado garantia o domínio da costa da Ásia pelo Império Persa, que passou a influir na política interna da Grécia.


A hegemonia de Tebas no Período Clássico

Apesar do domínio de Esparta, Atenas conseguiu reconstruir suas muralhas e sua frota, organizando uma segunda liga marítima. Ao mesmo tempo, a cidade e Tebas aliou-se a Atenas e atacou a guarnição espartana em Tebas. Durante a batalha de Leuctras, em 371 a.C., a revolta dos escravos em Esparta conduziu os tebanos à vitória, sob o comando dos generais Epamínondas e Pelópidas.
O período de hegemonia tebana foi marcado pela libertação dos messênios do domínio de Esparta e pela conquista e submissão da Tessália, Trácia e Macedônia. Para consolidar seu domínio militar, Tebas iniciou a construção de uma esquadra, o que lhe valeu a oposição de Atenas. Em 362 a.C., Atenas e Esparta, agora aliadas, impuseram a derrota a Tebas, na batalha de Mantinéia.

O domínio macedônico

Alexandre da Macedonia

O período das hegemonias levou ao enfraquecimento geral das cidades-Estado gregas. Os macedônios, povo de origem ariana que habitava a região ao norte da Grécia, liderados por seu rei Felipe, conquistaram toda a Grécia na batalha de Queronéia, em 338 a.C.
Alexandre Magno, filho de Felipe, sucedeu-o ao trono, consolidando a conquista da Grécia e expandindo o império para o Oriente. Em 333 a.C., na batalha de Issos, Alexandre destruiu um imenso exército persa comandado pelo próprio rei Dano III; no ano seguinte, marchou para a Fenícia, conquistando a importante cidade de Tiro, deslocando-se, em seguida para o Egito, onde os sacerdotes do templo de Amon-Rá o receberam como o filho do deus; em 331 a.C., Alexandre invadiu o centro do Império Persa, sendo coroado rei dos persas.
O Império Macedônico conquistou, ainda durante o Período Clássico, a Palestina e a Índia, fundando um dos mais vastos impérios da humanidade.
Em 323 a.C., antes que pudesse organizar suas conquistas, Alexandre Magno morreu na Babilônia, aos 33 anos de idade, em virtude de uma febre violenta.


 Agora uma Video Aula para revisar o Tema sobre Grecia com meu amigo e colega Professor Holanda.



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - HISTÓRIA BRASIL COLÔNIA



EXERCÍCIOS DE REVISÃO - HISTÓRIA
BRASIL COLÔNIA


01) São características econômicas do período Pré-Colonial no Brasil:
a) latifúndios – escravidão – monocultura – exportação.
b) servidão coletiva – policultura – subsistência – sesmarias.
c) escravidão – policultura – mercado externo – minifúndios.
d) extrativismo – escambo – mercado externo – monopólio.


02) Acerca das pretensões iniciais da exploração e conquista do Brasil, assinale a alternativa
correta.
a) Interesses antropológicos levaram os portugueses a fazer contato com outros povos,
entre eles os índios do Brasil.
b) Os portugueses estavam interessados nas riquezas que as novas terras descobertas
podiam conter, além de garantir a segurança da rota para as Indias.
c) O interesse científico de descobrir e classificar novas espécies motivou cientistas
portugueses para lançarem-se à aventura marítima.
d) Os conquistadores estavam interessados em encontrar terras férteis para desenvolver a
cultura do trigo e, assim, dar solução às crises agrícolas que sofriam em Portugal.


03) Enumere os eventos, de acordo com o período em que ocorreram e indique a alternativa que apresente a ordem CORRETA:
1. Período Pré-colonial (1500-1530)
2. Período Colonial (1530-1808)
( ) extração assistemática de pau-brasil.
( ) criação das Capitanias Hereditárias (D. João III).
( ) envio das expedições "exploradoras" e "guarda-costas".
( ) chegada dos jesuítas para catequese dos índios e educação dos colonos.
a) 1 - 1 - 2 - 2
b) 1 - 2 - 1 - 2
c) 2 - 2 -1 - 1
d) 2 - 1 - 1 – 2


04) Durante o período colonial, para melhorar a organização, o rei resolveu dividir o Brasil em
Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos
donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar,
proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. Com base nesse entendimento, analise as
afirmações abaixo:
I) No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância
da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de
São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios,
graças aos investimentos do rei e de empresários.
II) A capital do Brasil neste período foi Olinda, pois a região Nordeste era a mais
desenvolvida e rica do país em função da agromanufatura açucareira.
III) Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa
portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo- Geral. Era uma forma de centralizar e ter
mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu
do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no
Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.
IV) Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos
"homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das
vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.
Estão corretas somente:
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) I e IV.


05) Sobre o período inicial da colonização do Brasil, na primeira metade do século XVI,
assinale a alternativa correta.
a) Com a nomeação de Tomé de Souza, primeiro Governador Geral do Brasil, as
Capitanias Hereditárias foram, de imediato, extintas. Tendo perdido suas terras, os
capitães donatários retornaram a Portugal.
b) Os degredados, isto é, criminosos de alta periculosidade condenados pela justiça de
Portugal, constituíram o principal núcleo dos primeiros povoadores do Brasil.
c) As feitorias foram os primeiros estabelecimentos instalados pelos portugueses no litoral
brasileiro e tinham por finalidade armazenar mercadorias, pau-brasil, armas e
ferramentas e servir de abrigo.
d) O escambo, isto é, a troca de produtos sem a utilização de moeda, possibilitou aos
portugueses a utilização da mão-de-obra indígena na exploração do pau-brasil e
posteriormente no cultivo da cana-de-açúcar.


06) Quanto à produção de açúcar no Brasil colonial, é correto afirmar que
a) consolidou no nordeste uma economia baseada no latifúndio monocultor e escravocrata,
que atendia aos interesses do sistema colonial português.
b) como não exigia muitos braços, desencorajou a importação de escravos, liberando
capitais para atividades mais lucrativas.
c) contribuiu para a formação de uma sociedade mais democrática e menos elitizada,
havendo maior possibilidade de ascensão social.
d) possibilitou o povoamento e a ocupação de todo o território nacional, pois permitiu a
formação de estradas que interligam todo o Brasil.


07) Assinale as alternativas que apresentam características da sociedade colonial brasileira.
a) Os trabalhadores livres e assalariados compunham a base da sociedade.
b) O clero católico pouco interferia nos comportamentos sociais.
c) Predominava o patriarcalismo, e as mulheres tinham a função de cuidar do lar e dos
filhos. No nordeste açucareiro, os senhores de engenho ocupavam o topo da pirâmide
social.
d) Os grupos indígenas tiveram papel determinante na formação do modelo social, a
começar pela imposição do idioma tupi-guarani, língua oficial da colônia.


08) No período colonial, a sociedade do Brasil caracterizava-se pelo seguinte:
a) Sistema de escravidão constituída em sua maioria pelos negros africanos.
b) Sociedade nordestina dividida em dois grupos: senhores e escravos, no período
compreendido entre os séculos XVI e XVII, e maior respeito as mulheres.
c) Sociedade açucareira nordestina com caráter democrático, rural e imutável.
d) Relações sociais mais harmoniosas entre os senhores e escravos.

09) Constituem-se características do período colonial, no Nordeste canavieiro:
a) Produção para o mercado externo e minifúndio.
b) Servidão por contrato, monocultura e latifúndio.
c) Monocultura, latifúndio e escravidão.
d) Policultura e mão-de-obra escrava.


10) Leia o texto:
“O Brasil constitui uma realidade profundamente específica: trata-se de uma economia
criada praticamente em função do capitalismo em expansão. Ao contrário de certos países
asiáticos ou africanos, nos quais a Europa utilizou para os seus fins as estruturas
socioeconômicas existentes, o Brasil no seu conjunto é criado como complemento
econômico.”(DOWBOR, Ladislau. A Formação do capitalismo
O texto acima reafirma a idéia da formação do capitalismo periférico no Brasil em função
da longa duração do processo de colonização do país (1500/1822). O modelo econômico
imposto por Portugal ao Brasil durante o período colonial teve a seguinte característica:
a) atingiu o seu apogeu econômico com a montagem do modelo agro-exportador
açucareiro e escravista entre os séculos XVI e XVII;
b) foi baseado no modelo agro-exportador com médias e pequenas propriedades;
c) determinou o sistema escravista de produção, utilizando em larga escala a população
indígena brasileira;
d) permitiu o desenvolvimento interno do Brasil já que foi implementado um pacto
colonial flexível;


11) Podemos afirmar sobre o período da mineração no Brasil que:
a) Atraídos pelo ouro, vieram para o Brasil aventureiros de toda espécie, que
inviabilizaram a mineração.
b) A exploração das minas de ouro só trouxe benefícios para Portugal.
c) O ouro beneficiou apenas a Inglaterra, que financiou sua exploração.
d) A mineração contribuiu para interligar as várias regiões do Brasil, e foi fator de
diferenciação da sociedade.


12) Ao comentar a arte brasileira, Benedito L. de Toledo faz a seguinte descrição:
E se olharmos para o teto, veremos o próprio céu retratado em pintura ilusionística no forro,
que foi rompido para mostrar o Paraíso com a Virgem, os anjos e os santos.
A talha usará colunas torcidas recobertas de vinhas e povoada de querubins, aves, frutos,
cada elemento procurando vibrar e tomar todo o espaço possível. As colunas torsas serão as
grandes eleitas porque sua estrutura helicoidal é o próprio movimento sem fim.
À noite, os interiores das igrejas revelam novas surpresas. A iluminação à vela produz uma
luz vacilante que faz vibrar o ouro da talha, dramatiza as pessoas e as imagens. Sente-se que
se está num espaço consagrado pelo perfume do incenso vindo do altar-mor, onde é mais
intenso o brilho do ouro na luz incerta das velas.
[adaptação] TOLEDO, Benedito Lima de. História do Brasil. São Paulo
O autor da descrição se refere ao caráter essencial do estilo:
a) Barroco – lirismo, apelo à emoção, busca de uma dinâmica infinita, solicitação de todos
os sentidos.
b) Naturalista – solidez, despertar da fé pela contemplação da natureza, quer do reino
animal, vegetal ou mineral.
c) Gótico – grandiosidade e leveza, tornada possível graças ao emprego de arcos em forma
de ogiva e de inúmeros vitrais.
d) Neoclássico – ênfase na harmonia e no equilíbrio, apelo às faculdades racionais do
homem e realce para os elementos estruturais da construção.


13) Identifique as características da sociedade açucareira dos séculos XVI e XVII e da
sociedade mineradora, marcando X ou Y na coluna à direita:
X - Sociedade açucareira
Y - Sociedade mineradora
( ) aristocrática e elitizada
( ) eminentemente urbana
( ) patriarcal e escravocrata
( ) paternalista e agrícola
( ) maior mobilidade social
( ) menor número de escravos e diversificado setor médio
A seqüência correta das letras, de cima para baixo, é:
a) X, Y, X, X, Y, Y.
b) Y, Y, X, X, X, Y.
c) X, Y, X, Y, X, Y.
d) X, X, Y, X, Y, Y.


14) No século XVIII, teve início a exploração da região mineradora no Brasil,
provocando transformações importantes na economia colonial, tais como o(a):
a) Criação de um grande centro produtor de manufaturas, na zona aurífera, o qual
fornecia produtos para o consumo das outras capitanias
a) Desenvolvimento de um intenso mercado interno na colônia, dinamizado por
comerciantes e tropeiros atraídos pela chance de enriquecimento
c) Valorização da moeda local, possibilitando, à Coroa portuguesa, obter um grande
aumento da arrecadação tributária que pesava sobre a colônia.
d) Investimento de capitais estrangeiros na atividade agroexportadora açucareira, para
fazer frente ao rápido processo de crescimento da mineração.


15) No Brasil colonial, a escravidão caracterizou-se essencialmente:
a) Por sua vinculação exclusiva ao sistema agrário exportador.
b) Pelo incentivo da Igreja e da Coroa à escravidão de índios e negros.
c) Por estar amplamente distribuída entre a população livre, constituindo a base econômica
da sociedade.
d) Por destinar os trabalhos mais penosos aos negros e os mais leves aos índios.
e) Por impedir a emigração em massa de trabalhadores livres para o Brasil.


16) No final do século XVII, dois movimentos sociais, a Inconfidência Mineira (1789).
e a Inconfidência Baiana (1798), tiveram como motivação romper com o domínio colonial
português. Sobre essas rebeliões, pode afirmar que:
I - As duas inconfidências tinham como objetivo criar uma Republica e abolir a escravidão.
A Inconfidência Mineira foi um movimento de elite e a Baiana contava com a participação
de pessoas de origem humilde como alfaiates, soldados e escravos.
II - A Inconfidência Mineira tinha um caráter mais econômico, prevalecendo em seus
projetos medidas mais anticoloniais que social. Já a Baiana, alem de anticolonial, foi mais
voltada para reformas sociais, pois defendiam uma sociedade em que os menos favorecidos
tivessem uma vida melhor.
III - A repressão imposta pela metrópole portuguesa atingiu principalmente os mais pobres.
Entre os mineiros o único condenado foi Tiradentes. Entre os baianos, foram condenados
dois soldados e um aprendiz de alfaiate e uma alfaiate. Para os condenados, foi aplicada a
pena máxima: Enforcamento e esquartejamento.
Assinale a alternativa:
a) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) Se somente a afirmativa III estiver correta.


17) Confrontando-se a Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana, ocorridas durante o período
colonial brasileiro, pode-se afirmar que:
a) a Conjuração Mineira apresentou um caráter mais popular e nacional devido aos interesses
gerados pela diversificação social na região mineradora.
b) a Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana foram idealizadas, respectivamente, por uma
elite intelectual enriquecida e por um grupo de ricos comerciantes.
c) ambas apresentavam em seu ideário pontos idênticos, devido à situação colonial comum à
área mineradora e ao nordeste brasileiro.
d) a Conjuração Baiana apoiou-se em bases populares e teve implicações mais sociais do que
políticas devido à participação dos alfaiates no conflito.


18) NÃO era um dos planos dos revolucionários na Inconfidência Mineira (1789):
a) Adotar uma nova bandeira que teria um triângulo no centro com a frase latina: Libertas
quae sera tamen (liberdade ainda que tardia).
b) Desenvolver indústrias no País.
c) Libertar os negros
d) Criar uma universidade em Vila Rica.


19) Com relação às conseqüências trazidas pelo desenvolvimento da mineração no Brasil,
podemos apontar corretamente:
a) A implantação da capital do Brasil em Salvador como forma de garantir o controle
sobre o nordeste e o sudeste.
b) A integração da região sul do Brasil à economia colonial através do tropeirismo.
c) O empobrecimento da região sudeste por causa da intensa exploração de suas terras.
d) A implantação da capital do Brasil em Salvador como forma de garantir o controle
sobre o nordeste e o sudeste.


20) A colonização do Brasil iniciou-se na faixa litorânea, diferentemente da América
espanhola. No entanto, a partir do século XVII, teve início a expansão para o interior, além dos
limites definidos pelo Tratado de Tordesilhas, em decorrência
a) Da coleta de drogas do sertão, da ação dos donatários e do cultivo de tabaco.
b) Do cultivo de café, da criação de gado e da fundação de cidades.
c) Do incentivo real às bandeiras, da lavoura de tabaco e da ação jesuítica.
d) Da exploração de ouro, da pecuária e do estabelecimento de missões.



EXERCÍCIOS – GABARITO


1 D
2 B
3 A
4 B
5 C
6 A
7 C
8 A
9 C
10 A
11D
12A
13A
14A
15C
16C
17D
18C
19B
20 D